Prozak
Celso Mazu (Prozak) iniciou sua carreira pintando na rua nos anos 90, influenciado por um estilo de vida ligado ao skate e as consequentes derivas na cidade de São Paulo. Formou-se em Artes Plásticas na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP) em 2000 e desde então expôs e pintou nos EUA, Japão, Europa Argentina e em diversas cidades do Brasil.
Sua trajetória transita entre as pinturas na rua e exposições no circuito fechado.
Prozak é claramente preocupado com os diversos suportes que utiliza e a relação dos diferentes espectadores imersos à overdose de significância impregnados em suas obras nesses diferentes espaços. A constante reflexão sobre a própria produção artística nunca o deixou estagnado em uma técnica ou metodologia. Pelo contrário, segue evoluindo seu olhar e fatura sem desviar da linha característica de seu trabalho.
PROZAK é o pseudônimo que adota em 2003, onde usa o símbolo da mundialmente reconhecida marca de remédio numa metonímia, que indicia a cidade, para responder às inquietações e saturações sociais no cotidiano. Os elementos usados na estrutura das pinturas fazem referencia a um dicionário de símbolos democraticamente acessíveis. A palheta de tons carregados nasceu naturalmente em sua prática, demandado pelos conceitos e metáforas surgidas ao longo de um percurso irônico e carregado de personalidade.
Na série de trabalhos mais recente, a cor aparece como conjunto de massa orgânica pluridimensional, onde as camadas saltam do fundo dado pela cidade. A diversidade cromática de Mazu sintetiza o mundo saturado de informações e imposições por que perpassa sua geração.