Praça do Santuário - Congonhas, MG, Brasil
A iniciativa da construção do templo se deve ao minerador Feliciano Mendes, que acompanhava a bandeira de Bartolomeu Bueno quando caiu em uma grave enfermidade. Desesperado, o minerador fez uma promessa a Bom Jesus de Matosinhos, jurando trabalhar exclusivamente a seu serviço caso melhorasse. Ficando curado, Feliciano Mendes teria passado a colher esmolas para a construção do templo, que não chegou a ver completado.
A história repetida de geração em geração sobre a devoção de Feliciano Mendes não é, porém, o aspecto mais célebre do Santuário. O que fez a UNESCO declarar o Santuário como Patrimônio Cultural da Humanidade é a participação em sua construção, ao longo de todo o século XVIII (só foi completada no final do século XIX), de alguns dos mais brilhantes artistas da época: João Nepomuceno Correia e Castro (pintor), Jerônimo Félix (entalhador), Francisco de Lima Cerqueira (construtor), Manuel da Costa Ataíde (pintor), João de Carvalhais (dourador), Antônio Roiz Falcato, Antônio G. Rosa (construtores), Bernardo Pires (pintou o teto do altar-mor), além de Aleijadinho. As imagens de autoria deste, no Santuário, são consideradas como sua realização máxima.
Fotos: Iphan/Prefeitura de Congonhas/Divulgação